O número de queimaduras por água-viva aumentou no litoral de Santa Catarina. As praias catarinenses registraram 16,675 mil ocorrências em um mês e meio.
É quatro vezes mais ocorrências do que o mesmo período da temporada de verão do ano passado, quando foram registradas 3.779, segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar.
De acortdo com o professor de biologia e oceanografia da UFSC Alberto Lindner, este aumento ocorre por causa de condições climáticas. “As caravelas são animais de água quente, de alto mar e que nos meses de verão, primavera, são trazidos pelos ventos para a nossa costa”, explica.
As praias do Sul catarinense são as que mais registram casos este ano. Na região, o maior número de acidentes é causado pela espécie de água-viva chamada Olindias sambaquiensis.
Em comum, elas têm toxinas que causam muita dor e sensação de ardência na pele.
Para alertar os banhistas os bombeiros utilizam bandeira lilás na presença de águas-vivas.
Mesmo com o aviso, há quem se arrisca no mar e acaba sendo queimado pela toxina.
Quando isso acontece, alguns cuidados são importantes: Evitar passar água doce na região, e procurar imediatamente um posto de guarda-vidas para aplicação de vinagre um tratamento de anular o veneno .