Na última quinta-feira, 16 de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou os dados que integram as Estatísticas do Registro Civil em todo o País; de acordo com os dados, o número de óbitos cresceu 18,0% em 2021, cerca de 273 mil mortes a mais do que em 2020.
Conforme os dados divulgados, os 18,0% dos óbitos totalizam, aproximadamente, 1,8 milhão de pessoas, o número atinge um novo recorde na série, pois, foi o maior número absoluto e a maior variação percentual em detrimento ao ano anterior, desde o ano de 1974.
O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela que o número de nascimentos caiu 1,6%, representando uma redução de 43 mil nascimentos, ficando próximo aos 2,6 milhões, nível mais baixo da série desde 2003, quando houve uma mudança metodológica no indicador.
Em 2020, o número de óbitos já havia chegado ao seu patamar mais elevado, chegando em cerca de 1,5 milhão, mostrando a maior variação de toda a série; com a continuidade da pandemia, o número de óbitos em 2021 teve aumento superior ao observado em 2020.
Ainda conforme os dados divulgados na última semana pelo IBGE, comparando-se com 2019, o incremento foi de 469 mil mortes, 35,6% a mais; já no período anterior à pandemia, de 2010 a 2019, o crescimento médio anual de óbitos era de 1,8%.
A Região Sul, que entre 2019 e 2020 foi a menos afetada em termos da variação relativa de mortes, registrou aumento de 30,6% de 2020 para 2021, o maior entre as Grandes Regiões, seguida por Centro-Oeste, com 24,0% e Sudeste, com 19,8% de mortes no período.
O levantamento também revela que a variação da Região Norte representou 12,8% e 7,1% na Região Nordeste, ambas as regiões registraram patamares inferiores à média nacional; em 2020, a Região Norte, com aumento de 26,1% havia apresentado a maior variação relativa de óbitos.
A análise por grupos etários mostra que o crescimento no número de óbitos em 2021 foi mais intenso do que em 2020 entre os adultos de 40 a 49 anos, totalizando 35,9%, e, de 50 a 59 anos, totalizando 31,3% dos casos.
De acordo com o IBGE, em 2021, houveram 2,7 milhões de registros de nascimentos em cartórios no Brasil; em relação a 2020, houve queda de 1,6% no número de registros de nascimentos ocorridos, o correspondente a uma redução de 43,1 mil nascimentos.
Em 2021, 2,7 milhões de registros de nascimentos foram efetuados em cartórios no Brasil. Em relação a 2020, houve queda de 1,6% no número de registros de nascimentos ocorridos, o correspondente a uma redução de 43,1 mil nascimentos.
Do total de nascimentos, 2,6 milhões são relativos a crianças nascidas em 2021 e registradas até o 1º trimestre de 2022, e aproximadamente 3,0%, representando 73 mil, correspondem a pessoas nascidas em anos anteriores ou com o ano de nascimento ignorado.