AGU aponta nomes de paranaenses tidos como financiadores dos atos golpistas em Brasília

Redação Litorânea
Imagem: Reprodução

Na quinta-feira, 12 de janeiro, a Advocacia-Geral da União pediu que Justiça Federal de Brasília bloqueie os bens de três empresas e dez pessoas físicas no Paraná, acusadas de financiar o transporte dos envolvidos na depredação na Esplanada dos Ministérios, no último domingo, 08 de janeiro, em Brasília.

De acordo com informações, em todo o país, a Advocacia-Geral da União aponta que cinquenta e duas pessoas e sete empresas estão envolvidas; os pedidos de bloqueios somam cerca de R$ 6,5 milhões entre todos os citados pela AGU.

Na sua manifestação, a Advocacia-Geral da União assevera que o grupo teve “papel decisivo no desenrolar fático” dos ataques e “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”; pois, o órgão classificou os atos golpistas como um “episódio traumático na história do país”.

Ainda de acordo com a AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o poder público pelos danos causados aos prédios durante as “manifestações” do último domingo; ainda não há, entretanto, condenação judicial neste sentido.

Confira a lista dos envolvidos:

EMPRESAS

  • Associação Direita Cornélio Procópio, sediada em Cornélio Procópio;
  • RV da Silva Serviços Florestais LTDA, sediada em Piraí do Sul;
  • Sindicato Rural de Castro, sediada em Castro.

PESSOAS FÍSICAS

  • Ademir Luis Graeff, de Missa; 
  • Adriano Luis Cansi, de Cascavel;
  • Adriane de Casia Schmatz Hagemann, de Realeza;
  • Vanderson Alves Nunes, de Francisco Beltrão;
  • Marcelo Panho, Foz do Iguaçu;
  • Pedro Luis Kurunczi, de Londrina;
  • José Roberto Bacarin, de Cianorte;
  • Ruti Machado da Silva, de Nova Londrina;
  • Leomar Schinemann, de Guarapuava;
  • Stefanus Alexssandro Franca Nogueira, de Ponta Grossa.
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