Corpo de Bombeiros reforça dicas para evitar afogamentos em atividades aquáticas

Redação Litorânea

Com a chegada da temporada de verão, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná reforça as orientações para que os veranistas possam aproveitar, com segurança, os momentos de lazer nas praias do Litoral paranaense; a preocupação se dá por conta do número de resgates de menor risco, atendimentos de afogamentos de extrema gravidade e de óbitos no Paraná.

De acordo com informações divulgadas recentemente, em todo o ano de 2021, o Corpo de Bombeiros atendeu cerca de 1.060 ocorrências de maior e menor risco no Litoral do Paraná; porém, até o momento, no ano de 2022, já foram registradas cerca de 749 ocorrências de casos na mesma natureza.

Nas praias, é preciso se atentar para banhos apenas em áreas protegidas por guarda-vidas, que podem ser identificadas pelas bandeiras de cor vermelha sobre amarelo, também é importante respeitar a sinalização, as bandeiras e orientações, evitando entrar no mar próximo a pedras, estacas e píeres.

Os banhistas devem procurar entrar no mar sempre acompanhados, manter supervisão constante sobre crianças e não utilizar dispositivos infláveis, como boias ou colchões; além disso, o uso de bebidas alcoólicas é desaconselhado, bem como a tentativa de resgate de pessoas que estão se afogando.

O Corpo de Bombeiros ainda alerta que os banhistas das praias devem se certificar da profundidade da água antes de realizar mergulhos e devem evitar adentrar em valas, pois aparentam calmaria, mas possuem maior correnteza; o cuidado também se estende aos pescadores, que são desaconselhados a se posicionar em cima de pedras que podem ser alcançadas por ondas.

No caso de outras fontes de água, os cuidados se mantêm; em piscinas, é preciso instalar grades de proteção ao redor para que as crianças não caiam na água e quando a piscina estiver sendo usada o filtro deve permanecer desligado para evitar a sucção de cabelos.

Em rios, não é desaconselhável saltar de cabeça, especialmente em locais em que não se conhece a profundidade e a presença de pedras; dispositivos flutuantes não devem ser utilizados, pois estão sujeitos a ação de correntezas que podem levar o banhista para áreas mais profundas.

De acordo com o Pre-hospital Trauma Life Support, o PHTLS, um dos principais manuais internacionais sobre serviços de atendimento pré-hospitalar, estima-se que 85% de todos os casos de afogamento podem ser prevenidos por supervisão, instruções de natação, controle tecnológico e educação pública; dessa forma, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná reforça que os veranistas devem se atentar às orientações antes de praticar qualquer atividade em meio aquático.

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