De acordo com informações, na última quarta-feira, 09 de novembro, o Ministério Público de Santa Catarina, o MP-SC, identificou ao menos doze empresários e agentes políticos, incluindo um vereador, que financiaram e organizaram manifestações e bloqueios antidemocráticos no Estado.
O procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, afirmou em entrevista que: “existe uma organização atuando por trás nos bastidores, incentivando lideranças comunitárias, do movimento dos caminhoneiros e pessoas comuns a irem à frente, incitarem a prática desses atos”.
Para não comprometer o andamento da investigação, o procurador-geral de Justiça, não revelou os nomes dos suspeitos envolvidos na investigação, porém, afirmou que há ao menos uma dúzia de investigados no Estado, incluindo agentes políticos eleitos, com mandados em exercício.
Na mesma entrevista, o procurador-geral Fernando da Silva Comin alegou que “o Ministério Público vela pela livre manifestação de maneira adequada, pacífica e ordeira” e que, de acordo com evidências “esse grupo por trás [das manifestações] está incitando aos antidemocráticos e violentos”.
A Polícia Rodoviária Federal divulgou um levantamento apontando que 1.087 manifestações foram desfeitas em todo o País desde o dia 30 de outubro; os manifestantes não reconhecem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, e pedem por uma “intervenção federal”.