Governo do Brasil nega extradição de Robinho à Itália para cumprir sentença por estupro

Redação Litorânea

O Governo brasileiro negou a extradição do ex-jogador Robinho à Italia, País onde foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual contra uma mulher albanesa no ano de 2013; a decisão foi baseada no quinto artigo da Constituição Federal, instituída em 1988, que proíbe a extradição de brasileiros natos.

Diante da decisão do Governo brasileiro em negar a extradição de Robinho, o Governo Italiano pensa em alternativas para que o ex-atacante da Seleção Brasileira cumpra a pena; uma das hipóteses do Ministério Público italiano é a de entrar com um pedido de cumprimento da pena no Brasil.

À época do julgamento, o atacante declarou que se relacionou sexualmente com a mulher, mas afirmou que o ato foi consensual e sem a participação de outras pessoas; Robinho e Ricardo Falco, amigo do atleta, foram condenados por violência sexual contra a jovem de 23 anos.

O crime em questão aconteceu em 2013, em Milão, porém, o Supremo Tribunal da Itália confirmou a pena no mês de janeiro de 2022; vale lembrar que o pedido de extradição foi feito pelo Ministério da Justiça da Itália no início do mês de outubro, oito meses após a sentença.

Compartilhe este Artigo