Na manhã desta sexta-feira, 28 de outubro, Promotores do Ministério Público Espanhol retiraram todas as acusações de fraude e corrupção contra o atacante brasileiro Neymar e outros acusados por sua transferência do Santos para o Barcelona em 2013.
Os promotores solicitavam uma pena de dois anos de prisão para Neymar e o pagamento de uma multa de 10 milhões de euros; de acordo com relatos, a defesa do atacante reivindicaria custas contra a promotoria privada pelo que consideram imprudência, atuação de má fé e abuso de processo.
Fontes da imprensa internacional afirmam que estão mantidas as acusações da empresa DIS contra o atacante do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira e o processo segue, contudo, sem as acusações da Promotoria do Ministério Público da Espanha.
O atacante e outras oito pessoas estão sendo julgadas em Barcelona, na Espanha; o processo ocorre após ação da empresa DIS, que possuía 40% dos direitos do jogador; a companhia argumenta que não recebeu o valor legítimo que tinha direito, alegando que a quantia real foi ocultada.
Paulo Nasser, advogado da DIS, afirma que: “o custo real da transação foi de 82 milhões de Euros, e apenas 17 milhões apareceram como a transferência oficial”; de acordo com o advogado, os direitos “não foram vendidos a quem apresentou maior oferta. Houve clubes que ofereceram até 60 milhões de euros”.
À época, o Barcelona informou que o valor pago foi de 57,1 milhões de euros, dos quais 40 milhões foram para a família do jogador; a empresa recebeu 40% dos 17,1 milhões de euros restantes que foram pagos ao Santos, time brasileiro formador do atleta.
Além de Neymar, também são réus do caso o seu pai, Neymar da Silva Santos; os dois clubes; os ex-presidentes do Barcelona, Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell; e, o ex-presidente do Santos, Odílio Rodrigues; todos os envolvidos supramencionados negam quaisquer irregularidades.