Um dos suspeitos do assassinato da comerciante Miriam Hatsue Abe, crime que chocou a cidade de Garuva, no Norte de Santa Catarina, no dia 10 de setembro, foi preso pela polícia cerca de dez dias após o homicídio.
O crime aconteceu na manhã do sábado, quando a comerciante estava em sua floricultura. Um carro com um casal se aproximou e a mulher desembarcou chamando por Miriam. Quando a vítima se aproximou, foi atingida por seis disparos de arma de fogo e morreu minutos depois.
Com o depoimento de testemunhas e outros indícios, a Polícia Civil chegou à identificação do homem e da mulher que seriam os responsáveis pelo crime e deflagraram a operação “Flor de Cerejeira”, uma homenagem à comerciante que era dona de uma floricultura e filha de japoneses. No Japão, a árvore é muito tradicional.
Em buscas realizadas em 21 de setembro, na cidade de Araucária, a polícia apreendeu uma arma de fogo e munições dentro do veículo do suspeito. Já na residência foram encontrados seis cartuchos deflagrados, provavelmente os mesmos usados para matar a vítima.
Segundo o delegado Eduardo Defaveri, que comandou as investigações, o suspeito, um homem de 42 anos, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e teve a prisão preventiva decretada.
Ainda nesta semana, no dia 22 de setembro, houve o cumprimento de novas buscas nos endereços da suspeita do crime, no bairro Cidade Industrial, em Curitiba. Na residência, foram encontradas perucas, possivelmente utilizadas no dia do homicídio. A suspeita, identificada como Jessica Alves dos Santos Martins, de 31 anos, segue foragida.
A operação contou com dez policiais civis das polícias de Garuva e também do Paraná. Agora, a Polícia Civil quer identificar a motivação do crime. Informações podem ser repassadas pelo número 180.
Miriam era muito querida na comunidade e o crime consternou os moradores. A comerciante era casada e mãe de três filhos.