De acordo com dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho, a OIT, cerca de 50 milhões de pessoas encontram-se em condições de trabalho análogas à escravidão; segundo a entidade, a pandemia de Covid-19 gerou um considerável aumento nos casos deste tipo de condição de trabalho.
A partir de 2016, cerca de 10 milhões de pessoas foram expostas a esta situação de trabalho análogo à escravidão; o número de casos aumentou consideravelmente entre 2020 e 2021, a pandemia gerou uma crise sanitária, essa crise gerou uma enorme turbulência social, inédita em dezenas de sociedades, a soma dos fatores supramencionados ampliou a exploração do trabalho.
Segundo os dados da entidade, em 2021 cerca de 28 milhões de pessoas encontravam-se em situação de trabalhado forçado; nas Américas, são 5 milhões de vítimas, dos quais, mais de 3,3 milhões de pessoas estão em trabalhos forçados, a OIT, afirma que crianças e mulheres são as mais afetadas nesta situação.
A Organização Internacional do Trabalho sustenta que, a “escravidão moderna” é uma condição que afeta que todos os países do mundo, inclusive entre os países com renda média-alta; de acordo com a Entidade, o setor privado é o grande responsável por estes crimes, ainda que cerca de 14% dos casos estejam relacionados a setores do Estado.
Segunda a OIT, aproximadamente 3,3 milhões de crianças vivem nesta situação, de acordo com os dados, uma em cada oito pessoas são vítimas de trabalho forçado, muitas delas são exploradas sexualmente; os setores da construção civil e da agricultura também são responsáveis por um número substancial de pessoas em situação análoga à escravidão.
Os dados divulgados apontam que os imigrantes, em todos os continentes, estão entre as populações que mais são afetadas por alguma espécie de trabalho forçado; a OIT assevera que esse segmento da sociedade tem três vezes mais chance de ser afetada por essa situação do que o restante da população.