De acordo com informações que circulam no noticiário internacional, no último sábado, 30 de julho, os Estados Unidos realizaram uma Operação Militar em Cabul, no Afeganistão, para matar Ayman Al-Zawahiri, sucessor de Osama Bin Laden na liderança do grupo terrorista Al-Qaeda.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, fez um pronunciamento na Casa Branca e afirmou que a justiça foi feita, pois, por décadas, Al-Zawahiri, foi um mentor nos ataques contra os norte-americanos e que o mesmo deixou uma trilha de assassinatos e violência contra o País.
Médico e cirurgião de formação, Ayman Al-Zawahiri, que era egípcio e tinha 71 anos; o homem, morto na operação coordenada pela CIA, era apontado como um dos responsáveis pela formação ideológica, as táticas e habilidades organizacionais da Al-Qaeda.
Conforme informações da inteligência norte-americana Ayman Al-Zawahiri era considerado o idealizador dos primeiros atentados suicidas realizados pelo grupo terrorista, além de ser o mentor da criação das células independentes do grupo, responsáveis por diversos ataques.
Além dos ataques de 11 de setembro, Al-Zawahiri era suspeito de ter planejado o ataque que deixou 17 militares mortos em um navio atracado no Iêmen em 2000; em 1998 foi acusado de ter participado de ataques com bombas nas embaixadas do país no Quênia e na Tanzânia, que deixaram 224 mortos.
Em um comunicado, realizado na última segunda-feira, 01 de agosto, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, confirmou que houve um ataque realizado por drones, na Região de Cabul, no Afeganistão, e fez críticas à operação dos EUA, que classificou como uma violação aos “princípios internacionais”.