Acontecerá na tarde desta segunda-feira, 18 de julho, uma reunião entre o Presidente e Embaixadores estrangeiros para tratar sobre os desdobramentos acerca das Eleições majoritárias de outubro próximo; em mais um ato de questionamento sobre a credibilidade do Sistema Eleitoral brasileiro pelo chefe do executivo.
A reunião ocorre após outra reunião, desta vez realizada pelo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, com representantes oficiais de outros países, em maio; neste encontro, o Ministro reafirmou a segurança e a credibilidade do Sistema Eleitoral e declarou muita preocupação sobre os ataques às urnas eletrônicas, realizada por apoiadores de Bolsonaro.
Em uma declaração feita em junho, o Presidente afirmou que a reunião organizada por Fachin era um “estupro contra a democracia”; pois, dentre os assuntos tratados na reunião, o Ministro solicitou que a comunidade internacional ficasse em alerta no decorrer das Eleições no País.
Para a reunião da tarde desta segunda-feira, além do Chefe do Executivo e Embaixadores, estarão presentes o Ministro da Defesa General Paulo Sérgio Nogueira; bem como o Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira e Braga Netto, pré-candidato a vice na chapa do Presidente.
O encontro acontecerá às 16h, no Palácio da Alvorada; são esperados de 30 a 40 altos funcionários de Governos estrangeiros, para ouvir o que Bolsonaro tem a dizer sobre a credibilidade e a segurança do Sistema Eleitoral Brasileiro.
Melanie Hopkins, Embaixadora do Reino Unido e Heiko Thoms, Embaixador da Alemanha não estarão presente, já o Embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos; da Rússia, Alexey Labetskiy; da França, Brigitte Collet; do Uruguai, Guillermo Valles Galmés; da Itália, Francesco Azzarelo; do Marrocos, Mohamed Louafa; da Palestina, Ibrahim Alzeben, dentre outros, confirmaram presença.
O embaixador da Espanha, Fernando García Casas, foi convidado, porém, não respondeu; já o Embaixador do Japão, Teiji Hayashi, alegou compromissos em São Paulo e não deve comparecer à reunião; China, Chile e Argentina, dentre outros países, estão sem embaixadores efetivos em Brasília, portanto não participarão da Reunião; de acordo com interlocutores do Governo, não foram enviados convites a várias embaixadas.