Pai estupra e engravida própria filha e a tira da escola para esconder crime

Redação Litorânea

Um homem de 48 anos é procurado pela Polícia Civil de Goiás por suspeita de estuprar e engravidar a própria filha, de 15 anos, no município de Santa Rosa de Goiás (GO).

A gravidez da menina foi descoberta quando o conselho tutelar do município recebeu uma denúncia anônima, no começo de julho, afirmando que a garota era mantida em cárcere. No mês de fevereiro, o pai da adolescente tinha pedido a transferência dela de escola afirmando que a família iria se mudar, o que não ocorreu.

“Recebemos uma ligação anônima afirmando que ela estaria sendo mantida praticamente em cárcere e sem estudar. Como o responsável é obrigado a matricular e manter o filho estudando, fomos até a residência da adolescente”, explicou a conselheira Viviane Tanja. Segundo a profissional, durante a visita, o pai da garota, que não teve identidade revelada, não permitiu que os conselheiros vissem a menina. No dia seguinte, sábado (8), após outra ligação de denúncia sobre o caso, eles retornaram ao local com a polícia.

“Com a Polícia Militar, ele trouxe a adolescente [até a porta]. Mesmo com a barriga de oito meses, eles tentaram negar que ela estava grávida. A polícia conseguiu que ele confirmasse a gravidez e ele informou que o pai do bebê era um primo dela”, disse a conselheira.

Após descobrir sobre a gravidez, o Conselho Tutelar pediu que a menina iniciasse consultas pré-natais e voltasse às aulas. Quando chegou à escola, na última segunda-feira (11), a adolescente contou que esperava o filho do próprio pai.

“Ela disse que queria ir à polícia denunciar os abusos. Ela denunciou e ele fugiu”, contou Viviane. Os crimes teriam acontecido no fim de 2021, quando o homem ficou sozinho com a filha em casa.

Segundo a conselheira, a adolescente vai ter o filho e moradores da cidade de menos de 3 mil habitantes se organizaram para fornecer os mantimentos necessários à chegada do bebê.

Não há informações sobre se a criança será criada pela família da adolescente. O delegado responsável pelo caso, Kahlil Souto, informou que outros familiares da garota foram ouvidos e, caso seja constatado que eles acobertaram o crime, eles podem ser indiciados.

“A polícia representou pela prisão preventiva dele e ele segue foragido”, disse o delegado.

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