Na última quinta-feira, 30 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua, o PNAD Continua, e de acordo com este levantamento a taxa de desemprego caiu para 9,8% no Brasil.
Os dados levantados apontam que essa é a menor taxa desde janeiro de 2016 e a menor para o período desde 2015, à época a taxa de desemprego era de 8,3%; esse resultado é melhor do que o esperado pelo mercado, pois, a projeção deles girava entre 10,2% e 10,5% de desempregados.
De acordo com o levantamento, a população desocupada recuou 11,5% em comparação ao trimestre anterior e 30,2% na comparação anual; já o número de pessoas ocupadas é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e cresceu 2,4% na comparação trimestral e 10,6% na atual; ou seja, são 2,3 milhão de pessoas ocupadas a mais em três meses e 9,4 milhões em um ano.
A taxa de desemprego caiu 1,4 ponto percentual em comparação ao trimestre, entre dezembro e fevereiro e 4,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre em 2021; já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu para 35,6 milhões no trimestre até maio, isso representa uma alta de 2,8% em comparação com o trimestre anterior e de 12,1% na comparação anual.
Com a queda no desemprego, o nível de ocupação subiu para 56,4%, representando uma alta de 1,2 ponto percentual frente ao trimestre anterior e de 4,9 ante o mesmo período de 2021; já a taxa composta de subutilização ficou em 21,8%, a menor taxa para o período desde 2016, que era de 20,5% à época; a população subutilizada caiu para 6,8% no trimestre e 23,8% na comparação anual.
O rendimento real habitual foi de R$ 2.613 e se manteve estável na comparação com o trimestre anterior (uma leve alta de 0,65% em relação aos R$ 2.596 do trimestre entre dezembro e fevereiro). Mas o indicador ainda recua 7,2% na anual (entre março e maio de 2021 ele era de R$ 2.817).